Caroline Pivetta da Mota ganhou notoriedade como uma artista e ativista brasileira após seu envolvimento em um protesto que se tornou controverso. Em 2008, ela participou de uma intervenção no Centro Cultural São Paulo (CCSP), junto ao grupo Exército de Libertação Gráfica, onde picharam as paredes da Bienal de Arte de São Paulo, que naquele ano contava com um andar "vazio". O ato foi uma crítica à estrutura elitista do evento e ao vazio simbólico que o andar representava, segundo os ativistas.
O caso gerou uma discussão intensa sobre o limite entre arte e vandalismo, levando Caroline a ser detida por aproximadamente 50 dias e, posteriormente, condenada. A intervenção levantou reflexões sobre o papel do espaço público na arte e sobre quem define o que é considerado arte legítima.
O caso foi retratado em 2021, no curta-metragem “Pivetta”, dirigido por Diógenes Muniz e Douglas Lambert. O grupo de Pivetta chegou a ser convidado para participar da Bienal de 2010, com três membros expondo no mesmo pavilhão, mas, ela recusou o convite.
Pivetta continuou a produzir arte e se posicionar em questões sociopolíticas, e sua trajetória é frequentemente mencionada em debates sobre expressão artística, liberdade e a criminalização de ações em espaços públicos, trabalhou em conjunto com o coletivo “Pixação SP” em produções em Berlim e em São Petersburgo, com produções expostas na Bienal de Berlim de 2012.
Ela é vista por muitos como uma representante da arte marginal e do ativismo político, destacando o direito de contestação através da arte.
Documentário: https://youtu.be/q72R1MhpDGY?si=DYe2udnxZZ3UMEp_
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